Esperança apesar do mal

Ressurreição como horizonte (A)
Disponível
Editora: PAULINAS
Autor(es): Andrés Torres Queiruga
Coleção: Algo a dizer
Código: 511129

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Ficha técnica

Código de barras:
9788535618891
Peso:
180
Dimensões:
12.00cm x 0.00cm x 19.00cm
Código:
511129
Idioma:
PORTUGUES
Número de páginas:
184
Edição:
1
Data de Lançamento:
25/05/2007

Detalhes

A coleção "Algo a Dizer" traz textos mais acessíveis que oferecem uma visão sintética de teólogos renomados e suas principais pesquisas, compondo uma coleção ideal para estudantes de graduação e leitores interessados numa visão geral dos principais temas teológicos da atualidade. Parte da coleção, Esperança apesar do mal, nasceu das três palestras que fez o autor na abertura da Conferência do Episcopado Colombiano, em 2004. Daí a síntese em três capítulos. O primeiro capítulo - "Elpidologia: a esperança como existencial humano" - procura ir à raiz da esperança, a seu enraizamento no humano como tal. A esperança é um dado universal a toda vida humana, de todas as culturas. A partir desse dado comum é que se podem entender as múltiplas e diversas interpretações, dentre as quais se insere o perfil próprio da esperança cristã. O objeto do segundo capítulo - "A estrutura fundamental da esperança bíblica" - centra-se numa revisão do contexto em que se insere: paraíso - queda - castigo - redenção - glória, a que a tradição cristã confere um perfil concreto, situando-a na perspectiva da criação por amor: criação - crescimento histórico - culminação em Cristo - glória. Em vez de um "deus" que castiga, dá precedência a Deus que por amor traz ao ser uma criatura que nasce imperfeita, mas cujo crescimento ele sustenta ao longo de uma história que culmina em Cristo, a partir de quem, graças à ressurreição, a esperança se abre à glória definitiva, sem sombras nem fissuras. O terceiro capítulo - "A realização da esperança: o mal a partir da cruz e da ressurreição" - tenta encarar as dificuldades que se enfrentam na vida dos indivíduos e na história dos povos. Diante da grande e terrível experiência do mal, como manter viva e significativa a esperança? O peso de uma tradição de séculos impediu de superar os pressupostos que tornam inviável uma resposta adequada aos desafios da cultura secularizada. A objeção do mal se tornou a "rocha do ateísmo". É preciso levar a sério tanto o desafio como as possibilidades da nova situação, A esperança cristã pode manter, hoje como ontem - e talvez hoje melhor que ontem -, o valor de sua proposta. Não convence a todos, mas tem, pelo menos, condições de mostrar um rosto coerente e oferecer um projeto passível de ser vivido.