Detalhes

Esta Instrução contém normas acerca de uma questão particular, que a situação atual tornou mais urgente, isto é, a admissão ou não ao Seminário e às Ordens sacras dos candidatos que tenham tendências homossexuais profundamente radicadas. Por causa de sua específica configuração a Cristo, toda a vida do ministro sagrado deve ser animada pelo dom de toda a sua pessoa à Igreja e por uma autêntica caridade pastoral,o que exige tenha a maturidade afetiva capaz de torná-lo apto a estabelecer uma correta relação com homens e com mulheres, desenvolvendo nele um verdadeiro sentido da paternidade espiritual em relação à comunidade eclesial que lhe será confiada.

De acordo com a tradição cristã e com base em sua experiência multissecular a Igreja tem não só o direito, mas o dever de estabelecer os requisitos necessários à ordenação sacerdotal, devendo suas disposições serem não só respeitadas mas estritamente seguidas por todos aqueles de quem depende a ordenação sagrada, a começar pelos próprios candidatos.

O documento "reforça a necessidade de que os Bispos, os Superiores Gerais e todos os responsáveis interessados façam um atento discernimento acerca da idoneidade dos candidatos às Ordens sacras, desde a admissão no Seminário até à Ordenação, à luz de uma concepção do sacerdócio ministerial que esteja de acordo com o ensinamento da Igreja".