Libertar o tempo
Para uma arte espiritual do presenteDisponível
Ficha técnica
- Código de barras:
- 9788535643251
- Peso:
- 170
- Dimensões:
- 13.50cm x 0.00cm x 20.00cm
- Código:
- 531243
- Idioma:
- PORTUGUES
- Número de páginas:
- 96
- Edição:
- 1
- Data de Lançamento:
- 23/08/2017
Detalhes
Como o próprio título afirma: Libertar o tempo, o personagem central desta obra é o tempo. Nesse conjunto de reflexões densas e ao mesmo tempo leves, belas e agradáveis a leitores não acadêmicos ou versados nas ciências de qualquer tipo, o autor faz teologia. Uma teologia que ele mesmo adverte desde a introdução do volume desejar ser tecida por perguntas. Uma teologia que se abre para escutar as perguntas de cada tempo, de cada pessoa. Uma teologia que ao mesmo tempo interroga o tempo, pronta para construir-se em diálogo com este. Uma teologia que, fiel ao que pede o Papa Francisco, escape de sua autorreferencialidade e escute. O autor batiza seu livro de "manual da arte de viver". Impossível título mais adequado, nome mais propício e evocativo. Pois de arte se trata, do princípio ao fim. A arte da vida, em seus diversos ângulos e variadas perspectivas. Todas essas dimensões da vida que são muitas vezes como escolhos, pedras brutas onde se tropeça e resulta em ferida e chaga aparentemente incurável, são resgatadas paciente e belamente pelo autor, que as explora com sua linguagem poética e espiritual. Transfigura-se a pedra que revela aquele que é a pedra angular e redime-se o tempo com a doçura da sabedoria. Assim diz a Bíblia, da qual Tolentino é exímio conhecedor, sobre o sábio. É aquele que espera, que sofre o sofrimento, que exercita a paciência, que aceita não ver tudo, que convive com as perguntas, na escuta e no desejo do mistério. Ao final, na segunda parte do livro, o autor sobe a montanha para proclamar novas bem-aventuranças. Seu destinatário é a família que hoje passa por tantas crises, mas que continua sendo o laboratório onde a vida se gesta e configura. Tolentino entende a família como comunidade em missão chamada à arte da hospitalidade, onde o afeto seja permanentemente criativo e eloquente, onde se pratique a gramática da gratuidade e a arte da lentidão. A casa deve ser o terreno das surpresas, onde se faz bom uso das crises e se pesquisa sem cessar a alegria. Na arte de viver que este poeta sapiente e cheio de espírito deseja ensinar, somos todos convidados a entrar por meio da pequena joia que é este livro.