Morte e o avarento (A)
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Ficha técnica
- Código de barras:
- 9786584607132
- Peso:
- 50
- Dimensões:
- 15.50cm x 0.00cm x 23.00cm
- Código:
- 536016
- Idioma:
- PORTUGUES
- Número de páginas:
- 64
- Edição:
- 1
- Data de Lançamento:
- 12/12/2023
Detalhes
O texto conta a história de um homem muito avarento, que vivia sozinho e não gastava dinheiro com nada nem com ninguém, até o dia em que foi visitado pela Morte. Ela estranha a pobreza da casa e faz várias perguntas até descobrir a verdade e resolver levar o mão de vaca. Ninguém vai ao velório, mas depois muita gente vasculha a casa em busca do tesouro, que se dizia estar escondido no solado de um tamanco. Nada é achado, até que a Morte tem um sonho com o manicurto, que, arrependido, lhe conta onde estava enterrado o dinheiro. Ela fica rica e aproveita pra viajar, festejar, fazer doações... Depois de uma semana, a Morte volta ao seu trabalho e confirma o ditado: "O que se leva da vida é a vida que se levar" e que "o destino do avarento é a pena mais sofrida, pois sua herdeira é a Morte, eis a certeza da vida". A obra é escrita em forma de cordel, com versos de 7 sílabas e estrofes de seis versos - sextilhas - um estilo muito usado pelos cantadores e que fazem alusão a qualquer tema ou evento, usando o ritmo do baião. O cordel é um gênero muito popular, reconhecido como patrimônio cultural imaterial, comemorado no Dia do Cordelista (19 de novembro) e cujos expoentes são reunidos na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, no Rio de Janeiro. Segundo Carlos Drummond de Andrade, "A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro, em suas camadas modestas do interior. O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. A espontaneidade e graça dessas criações fazem com que o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. É esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade". O texto tem graça, faz crítica social, lida com o inusitado e as crenças do povo de forma bem humorada e bem feita. É um gênero estudado na escola, que desperta o interesse das crianças pelo seu conteúdo e forma e pode ser utilizado de muitas maneiras pelo professor.