Viver a ritualidade litúrgica como momento histórico da salvação
Disponível
Nome | Prazo de entrega | Valor |
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Ficha técnica
- Código de barras:
- 9788535614657
- Peso:
- 200
- Dimensões:
- 13.50cm x 0.00cm x 20.00cm
- Código:
- 506559
- Idioma:
- PORTUGUES
- Número de páginas:
- 128
- Edição:
- 2
- Data de Edição:
- 23/07/2010
- Data de Lançamento:
- 04/03/2005
Detalhes
Viver a ritualidade litúrgica como momento histórico da salvação faz parte da coleção "Celebrar e viver a fé" que apresenta obras que tratam os temas práticos da liturgia em estreita interação com a vida para alcançar a profissão de fé vivida como decorrência da fé celebrada. Celebramos o mistério pascal a partir do que vivemos e o vivemos a partir do que celebramos. São destinatários desta coleção os estudantes e professores com interesse em aprofundar a liturgia a partir de sua experiência celebrativa e vital na chamada liturgia da vida, tanto do ponto de vista pastoral como espiritual e teológico. A obra se apresenta como um ensaio sobre a significação da participação na liturgia, que constitui uma das preocupações centrais da reforma litúrgica proposta pelo Vaticano II, na Constituição. O autor parte do que chama uma concepção "integral" de liturgia, que abrange não apenas a celebração, mas, também e inseparavelmente, o mistério celebrado e a vivência cotidiana, segundo a proposta de Jean Corbon, "mistério, celebração e vida", a que a associação brasileira dos liturgistas, presidida pelo autor, acrescenta a ciência litúrgica. Assim entendida, a liturgia equivale a toda a teologia, que estuda o mistério, e a toda a vida cristã, como vida no Espírito, como a denomina a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica, que analisa o que habitualmente se estuda na moral. Nessa perspectiva, a participação na liturgia é o aspecto subjetivo do acolhimento do mistério e vem caracterizada, na Sacrosanctum Concilium, pelos cinco adjetivos que guiam a análise do autor: "participação ativa, consciente, plena, frutuosa e piedosa". É interessante observar que o autor, como que pressupondo tanto os aspectos propriamente "mistéricos" da liturgia, como suas exigências jurídicas e canônicas de validade e liceidade, a que apenas menciona, concentra-se na realidade estrutural manifestada na celebração que se coloca, por um lado, em continuidade com a reflexão clássica sobre a oração e a virtude de religião e, por outro, se volta para a vida teologal, da união com Deus, a mística. Assim, a participação, que dá densidade à realidade da graça vivida humanamente, à religião, está toda polarizada pela união de fé, esperança e amor com Deus, de seguimento de Jesus e de inteira docilidade ao Espírito, que caracteriza a mística cristã.