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O Sínodo para a Amazônia expos à Igreja e ao mundo as urgências e as particularidades dessa importante região do planeta. Se, numa perspectiva ecológica e teológica todas as regiões do planeta são igualmente relevantes, a Amazônia ganha desde então relevância para as reflexões e opções eclesiais e políticas, seja por sua importância ecossistêmica, seja por suas particularidades culturais. A Amazônia se eleva como sujeito que grita profeticamente pela defesa da vida, pelos direitos dos povos originais, pela preservação do planeta, pela superação do capitalismo predatório. A busca de uma Igreja autóctone torna-se caminho indispensável para uma evangelização libertadora centralizada no eixo da vida. A presente abra contribui com o conhecimento da realidade amazônica a partir da categoria "masculinidade". Afirma que a evangelização exige a superação de todas as formas de domínio, incluindo as do homem sobre a mulher que perpassam todas as dimensões da vida humana. A reflexão teológico-pastoral oferecida pela tese vencedora do Prêmio Afonso Maria Ligório Soares - SOTER/Paulinas de Teses 2019 "se insere no contexto sinodal da Amazônia. As exigências de uma Igreja da ecologia integral que cuida da Casa Comum, onde todos somos chamados a cuidar da vida em todas as suas formas e diversidades, é parte integrante deste trabalho. Conversão pastoral, ecológica e sinodalidade eclesial será resultado do desbravar de novos caminhos que exigem olhos e corações abertos para seguir a iluminação criativa do Espírito, sustentador da vida e guia para o novo do Reino, já presente na história e nas culturas".