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O autor, que se tornou hoje um dos referenciais da espiritualidade cristã e um dos mestres mais seguidos da oração, iniciou sua vida literária em 1984, com um pequeno livro prático, O sofrimento e a paz, cuja repercussão o levou a gravar uma coleção de seis fitas cassete com o título Caminos de paz (Caminhos de Paz).

Recentemente, sua editora lhe pediu a autorização para fazer uma transcrição das fitas. Depois de hesitar um pouco, Larrañaga aceitou a proposta. Surgiu assim A arte de ser feliz, ou seja, de viver, superando o sofrimento presente na vida de todos nós e encontrando o caminho da alegria e da paz, no seguimento de Jesus.

O ponto de partida é a realidade universal do sofrimento, cujas raízes são muito mais interiores do que provenientes de acontecimentos externos. Sendo assim, embora não se possa modificar senão minimamente as condições da existência, pode-se traçar um caminho de felicidade, relativizando os fatos exteriores e concentrando-se na purificação interior, deixando o impossível para trás e libertando-se das obsessões e angústias, quer lançando mão de recursos psicológicos, como o relaxamento, quer se unindo a Jesus na oração.

O autor conclui fazendo a história das Oficinas de oração e, de certo modo, recomendando-as aos leitores que querem praticar a arte de ser feliz.