Ficha técnica
- Código de barras:
- 9786558080572
- Peso:
- 170
- Dimensões:
- 15.50cm x 0.00cm x 23.00cm
- Código:
- 523461
- Idioma:
- PORTUGUES
- Número de páginas:
- 96
- Edição:
- 2
- Data de Lançamento:
- 03/04/2013
Detalhes
Novos jeitos de ler é uma coletânea de artigos resultantes de descobertas literárias lideradas por Sueli de Souza Cagneti. Obra distribuída em 11 capítulos que foram apresentados em congressos, conferências, simpósios, periódicos, seminários, que tomam como tema central a literatura infantil e juvenil, desde a década de 1970, vista pelo aspecto do texto, das imagens até a produção gráfica do produto final. Antes desse período os textos endereçados a crianças eram historietas recheadas de moralidades explícitas, isentas de irreverência e contestação, além da falta de conhecimento da questão literária. Poucos foram os autores voltados à infância antes dessa década que primavam pela arte literária assim como Monteiro Lobato. Como nos mostra a autora, os incentivos da Lei de n. 5.692 que, reformulando a LDB - Lei de Diretrizes e Bases - em 1971, possibilitaram grandes avanços abrindo as portas para a utilização de textos literários em sala de aula, bem como incentivou um olhar mais artístico para a sua exploração, desde os primeiros anos de escolaridade. A obra nos apresenta descobertas advindas da pesquisa e do trato com os livros junto a grupo de leitores diferenciados, seja pela faixa etária, pelo grau de escolaridade ou pelo interesse acadêmico. O destaque de sua publicação se dá na medida em que atinge substancialmente professores interessados nas questões que dizem respeito à literatura e - mais particularmente - à infantil juvenil e suas múltiplas possibilidades de exploração em sala de aula. Além disso, aponta caminhos de leitura, analisa criticamente as obras hoje presentes no mercado editorial e, muitas vezes, desconhecidas dos professores, auxiliando-os em suas escolhas. Apresenta todos os eixos que encaminham a uma leitura consciente e ao mesmo tempo prazerosa, com entendimento do que realmente se lê, para que dessa forma consigamos pôr um fim no tabu que a tanto tempo rege o ensino no Brasil por parte dos estudantes: "leio porque me mandaram".