Vivência e a invenção na palavra literária (A)
Disponível
Nome | Prazo de entrega | Valor |
---|
Ficha técnica
- Código de barras:
- 9788535622201
- Peso:
- 270
- Dimensões:
- 15.50cm x 0.00cm x 23.00cm
- Código:
- 513520
- Idioma:
- PORTUGUES
- Número de páginas:
- 184
- Edição:
- 1
- Data de Lançamento:
- 19/09/2008
Detalhes
Que estranha força leva as pessoas a empreenderem a luta diária, deixando para trás o cansaço e as frustrações para enfrentarem novamente mais desafios e obstáculos na conquista de outro dia?
Esse tipo de questão requer uma reflexão séria e árdua, longe desta sociedade em que a privacidade cotidiana do homem se transformou em reality show colocado à venda, como assim o quer o sistema capitalista, igual a um mico de circo, fadado ao entretenimento de outros micos.
"A vivência e a invenção na palavra literária" enfoca a vida diária e a elevação do valor existencial da casa e do cotidiano como o espaço revelador da vida autêntica do homem contemporâneo que - aprisionado e embriagado por valores superficiais que nada contribuem para uma vida bem vivida e plena de significados - foi desviado de seus sonhos e despojado de sua verdadeira identidade na "grelha" da globalização, vendo-se reduzido a mero espectador da existência que lhe foi proposta. Nesse sentido, Cleide Papes, com um sopro de lucidez, nos convida na leitura de seu texto a resgatar a dignidade da nossa condição humana, recuperar a coragem de enfrentar o status quo e reassumir o controle de nossas vidas, porque, segundo ela, "Heróis são estes homens que perdem rostos e nomes no meio de uma multidão móvel e contínua, reiterando sua ação de reagir às adversidades e de modificar o meio em que vivem. Nem deuses, nem mágicos, são gente comum, num fazer constante, desde tempos remotos, construindo a sua história".
E, se não há holofotes no nosso palco, não quer dizer que estamos formatados para uma vida insípida e sem espantos, porque ninguém escreverá a história que devemos viver. "E de nada serve esperarmos por varinhas de condão que não vêm fazer aquilo que nós não fizermos", porque, conforme a autora, "O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão do presente".
Como superar os desafios do poder inebriante e reagir diante de modelos desgastados?
Cleide Papes, em seu livro, aponta "as profundas ligações entre a literatura e a vida, o mundo dos homens e a arte, na vivência e na invenção, ambas destacando o ser humano como a obra máxima da Criação, na qual coexistem os personagens, o ser social, o indivíduo comum e o escritor".
A palavra literária tem força!